Você sabia que o que chamamos de celulite é, na verdade,
LIPODISTROFIA GINÓIDE?
E que celulite é, na verdade, uma infecção ou inflamação
grave do tecido subcutâneo?
Por isso usaremos aqui “celulite”, assim mesmo, entre aspas,
para definir a Lipodistrofia ginóide, que é o acúmulo de gordura de forma
não-uniforme, no tecido subcutâneo, formando nódulos mais ou menos densos,
configurando o aspecto de “casca de laranja” à pele, quando pressionada.
85 a 95% das mulheres após a puberdade apresentam “celulite”,
que pode surgir em qualquer área que tenha tecido gorduroso.
Existem 4 teorias sobre o aparecimento da “celulite”, mas
nenhuma é universalmente aceita. O que se sabe é que não é necessário ser obeso
para apresentar a “celulite”, mas o fator hormonal é determinante: pessoas com
alta taxa de estrogênio (o que acontece na gravidez, adolescência, menstruação
e tratamento com anticoncepcionais), alta taxa de insulina (principalmente
devido à alimentação hipercalórica fornecida pela fast-food) e prolatcina.
Dos métodos de tratamento com melhor resultado, a drenagem
linfática e a radiofrequência unipolar são as mais recomendadas. Ambas promovem
hipertermia (aumento de temperatura) e vasodilatação que drenará o tecido gorduroso
pela linfa.
O tratamento é longo e caro, além de não resolver a “celulite”
completamente.