20 de junho de 2010

O Fantasma da Calvície Feminina

Fenômeno recente, a calvície feminina está cada vez mais freqüente e tem sido motivos de muitas visitas ao consultório em busca de investigações, explicações, soluções e tentativas de reversão. O medo entre as mulheres, de ficarem calvas, é um ataque cruel à auto-estima. Logo as mulheres, que se penteiam tanto e costumam pintar os cabelos até o fim de suas vidas!
Fato é que é verdade, está sim mais freqüente, acometendo entre 5 e 10% das mulheres. Os cabelos entram na fase de regressão, tornam-se mais finos e caem.
O gene da calvície é herdado lado materno, ou seja, caso o pai ou o avô sejam calvos, isto não tem relação com a calvície das filhas e netas. Tanto no homem quanto na mulher, os sintomas de calvície costumam manifestar-se precocemente, usualmente antes mesmo dos 20 anos de idade.
Algumas medicações para calvície foram proibidas de serem utilizadas nas mulheres, recentemente, especialmente pelo fato de serem férteis, por representarem risco de causar danos ao feto. Entretanto, existe uma gama imensa de medicações tanto tópicas quanto de uso oral, que auxiliam no tratamento da calvície. Estas medicações não evitarão o destino, porém atenuarão e tornarão o processo muito mais lento, podendo até interrompê-lo.
Não se deve esquecer, entretanto, que o exame dos ovários é muito importante, para se diferenciar a calvície genética daquela causada pelos cistos ovarianos.

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Estresse causa problemas na Pele e nos Cabelos?

A resposta é SIM. Experiências com ratos submetidos a intenso estresse comprovaram que ocorre diminuição da duração da fase de crescimento dos cabelos, bem como passagem dos cabelos mais rapidamente à fase de repouso e de desprendimento (queda).
Entretanto, para que se qualifique uma queda excessiva de cabelos (mais de cem fios por dia) como sendo por estresse emocional, deve-se excluir, através de exames, tantas outras causas de queda, como: pós-operatório ou pós-parto, calvície hereditária (cada vez mais comum nas mulheres), uso de medicações que causem queda, uso de tintas e alisantes, dietas de emagrecimento, deficiências nutricionais (dietas com excesso de gorduras e baixa proteína, principalmente, além da deficiência de ferro e de zinco), doenças auto-imunes ou infecciosas, bem como doenças consuntivas. O couro cabeludo deve ser examinado através da dermatoscopia e, em alguns casos, o tricograma e a biópsia podem ser necessários. Deve-se também controlar a dermatite seborréica, cada vez mais comum devido a lavagem pouco freqüente dos cabelos, uso excessivo de cremes após a lavagem e mudanças climáticas (tempo mais seco e/ou frio).
É comum também, durante um período de grande estresse, ocorrência de surtos de acne na pele, dermatite seborréica da face, couro cabeludo e até do corpo (por exemplo, virilhas e genitais), alterações no crescimento e formato das unhas (que podem até se desprender), bem como variações na quantidade e composição do suor e também das glândulas sebáceas.
A pele e o cérebro têm a mesma origem no embrião, curiosamente, o que nos explica a influência da nossa psique em todo o tegumento.

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