4 de outubro de 2013

Urticária - o que é

URTICÁRIA

A urticária é uma reação vascular normalmente transitória que acomete a pele, mas especificamente a derme superior, caracterizado por um edema localizado que é causado por uma dilatação dos vasos sanguíneos da pele e pelo momento da permeabilidade desses líquidos e proteínas, e pelo surgimento de lesões vermelhadas e em relevo.

Muitos estímulos diferentes podem causar urticária, os mais comuns são: medicamentos, agentes físicos, stress etc..., porém na maioria das vezes uma causa específica não é encontrada, que é a chamada urticária idiopática. Uma outra forma de se classificar essa doença é através do tempo que ela esta presente no organismo. Assim, se a lesão persistir até seis semanas ela é dita aguda, caso persista por mais tempo é classificada como crônica. Em ambos os casos um médico de preferência especialista, deve ser sempre consultado.

As manifestações clínicas são o surgimento das lesões descritas acima em um intenso prurido. As lesões são normalmente transitórias raramente persistindo por mais do que 12 a 24 horas, tendem a reaparecer com outros aspectos e em outros locais da pele após um determinado período de tempo, variam muito de tamanho (podendo ter de 1 a 20 cm) e de numero (podendo ter de 1 a 100 e as vezes até mais lesões).

A urticária aguda é mais comum em jovens, enquanto a crônica acomete principalmente mulheres entre 30 a 50 anos.

O tratamento da urticária deve sempre ser conduzido por médico, as soluções caseiras com pomadas e outras medidas devem ser a todo custo evitadas.

A primeira medida a se tomar deve ser evitar o contato com o agente agressor que ocasionou o distúrbio, por exemplo se a urticária apareceu após a ingestão de um determinado medicamento, esse deve ser interrompido, condições mais difíceis como stress emocional devem ser na medida do possível neutralizadas.

É importante salientar que em muitos casos o fator que está causando a urticária não é identificado.

Do ponto de vista do tratamento medicamentoso os anti-histaminicos são as drogas por excelência para o tratamento dessa doença. A escolha do antihistaminico deve sempre em todos os casos ser feita por um médico. A auto-medicação pode eventualmente levar as complicações sérias já que alguns antihistaminicos podem provocar efeitos colaterais indesejáveis e graves. Finalmente em alguns casos mais graves pode ser necessário o uso de anti-inflamatórios hormonais.

13 de setembro de 2013

Lipodistrofia Ginóide e Celulite – qual a diferença?

Você sabia que o que chamamos de celulite é, na verdade, LIPODISTROFIA GINÓIDE?
E que celulite é, na verdade, uma infecção ou inflamação grave do tecido subcutâneo?
Por isso usaremos aqui “celulite”, assim mesmo, entre aspas, para definir a Lipodistrofia ginóide, que é o acúmulo de gordura de forma não-uniforme, no tecido subcutâneo, formando nódulos mais ou menos densos, configurando o aspecto de “casca de laranja” à pele, quando pressionada.
85 a 95% das mulheres após a puberdade apresentam “celulite”, que pode surgir em qualquer área que tenha tecido gorduroso.
Existem 4 teorias sobre o aparecimento da “celulite”, mas nenhuma é universalmente aceita. O que se sabe é que não é necessário ser obeso para apresentar a “celulite”, mas o fator hormonal é determinante: pessoas com alta taxa de estrogênio (o que acontece na gravidez, adolescência, menstruação e tratamento com anticoncepcionais), alta taxa de insulina (principalmente devido à alimentação hipercalórica fornecida pela fast-food) e prolatcina.
Dos métodos de tratamento com melhor resultado, a drenagem linfática e a radiofrequência unipolar são as mais recomendadas. Ambas promovem hipertermia (aumento de temperatura) e vasodilatação que drenará o tecido gorduroso pela linfa.

O tratamento é longo e caro, além de não resolver a “celulite” completamente.

12 de setembro de 2013

COMO LAVAR CORRETAMENTE OS CABELOS?


1-      Regule a temperatura da água para morna a fria. Água muito quente resseca e distorce os fios.
2-      Espalhe o xampu nas mãos e então no cabelo, sempre começando pela raiz e massageando com as pontas dos dedos.
3-      Lave uma segunda vez, no comprimento dos fios, massageando para baixo, sem esfregar com força.
4-      Aplique o condicionador em pequena quantidade, na direção das pontas e deixe agir um minuto e não mais.
5-      Remova o condicionados penteando com os dedos enquanto a água escorre.
6-      Uma vez a cada 15 dias, use xampu anti-resíduos, para remover depósitos do xampu diário e do condicionador.
7-      Seque com toalha macia ou com vento frio, penteando com os dedos.
8-      Finalize com Mousse Leave in ou pequeníssima quantidade de óleo mineral.
9-      Nunca faça turbante de toalha, pois isto amassa e quebra os cabelos.
10-  Nunca durma de cabelo molhado. Além de torcer e ressecar, favorece o mofo e as micoses.

11-  Use xampu de uso diário, dilua em 1/3 de água se preferir, e lave os cabelos todos os dias. Você não quer acumular gordura, poluição da rua, fumaça de restaurante, suor, nos seus cabelos, quer?

17 de abril de 2013

ORIENTAÇÃO para realização de BOTOX® ( Toxina Botulínica )


Agende seu procedimento com 7 dias de antecedência.
  
Permaneça 5 dias sem tomar aspirina, anti-inflamatórios ou anti-coagulantes (até o dia do procedimento)

No dia do procedimento, chegue meia hora antes para a aplicação do anestésico na face (sobre os pontos de aplicação). Este anestésico demora meia hora para atingir o efeito máximo.

Após o procedimento, não realize mais exercícios físicos e não se exponha mais ao sol.  Mantenha distância de calor intenso e também não se deite por um período de 6 horas.

O efeito máximo da toxina acontece em até 14 dias após a aplicação.

Não é realizado “retoque de botox”, pois isto leva à produção de anticorpos e, em futuras aplicações, perda de resultado.

Eventuais assimetrias resolvem-se espontaneamente em cerca de 30 dias.

Eventuais manchas arroxeadas são absorvidas pelo organismo em cerca de 7 dias.

7 de março de 2013

A QUALIDADE DO CABELO

É muito comum no consultório a queixa de cabelos frágeis, quebradiços, sem brilho, ou que caem muito.

É importante para o cabelo manter uma condição nutricional adequada para que tenha uma boa qualidade dos fios. Deve também respeitar os fios, sem exagerar nos procedimentos de "beleza" que, muitas vezes, acabam por destruir os cabelos definitivamente.

A haste do cabelo depende não apenas da qualidade da queratina que é formada, mas também das agressões que o cabelo sofre a partir do momento em que sai do subcutâneo.

Portanto, alimentação, procedimentos capilares como alisamentos, tinturas, escovações frequentes e uso de secadores e chapinhas são cruciais para a aparência - e a destruição - do cabelo.

1 de março de 2013

OLHEIRAS


OLHEIRAS

Se as pessoas dizem que as olheiras são causadas por falta de sono, estresse, doenças, alergias, desidratação, isto tudo é verdade, mas tem mais.

As olheiras (escurecimento das pálpebras inferiores) têm diversas causas. Muitas delas são tratáveis, mas outras infelizmente não.

A principal causa das olheiras é genética (familiar). Ocorre mais comumente em mulheres de cabelos escuros. Inflamações locais, bolsas que incham e desincham (como acontece pela manhã em algumas pessoas) também favorecem o escurecimento das pálpebras.

Há outras causas menos comuns, e mais complicadas de serem tratadas. A rinite alérgica causa congestão desta área, escurecendo a pele pela dificuldade de retorno do sangue. Pele excessivamente fina das pálpebras também aparenta olheira, neste caso devido à transparência que possibilita ver os músculos e os vasos sanguíneos. Várias desordenss glandulares, da tireoide, das suprarrenais, entre outras menos comuns, também causam olheiras. Alguns medicamentos também são capazes de escurecer as pálpebras, como os diuréticos, alguns colírios e psicotrópicos.

A causa deve ser investigada para que se proporcione o tratamento com a maior chance de ser eficaz.

14 de fevereiro de 2013

Psoríase - Um Resumo


Genodermatose inflamatória crônica e hereditária (predisposição genética, porém de causa, “disparo” desconhecido)

O cromossoma 6 é onde está localizada esta predisposição.

Fatores que agravam ou desencadeiam: trauma psíquico, clima, infecções, obesidade, fumo, álcool, drogas (lítio, beta-bloqueadores, imiquimod, cortisona, antiinflamatórios, antimaláricos, inibidores da ECA).

Resposta imunológica: padrão TNF-alfa, IFN-gama e IL-2 (linfócitos TH1)

2% da população afetada.
Risco de uma pessoa com psoríase ter um filho com psoríase: 40%

Manifestação: placas vermelhas ou vermelhas com descamação.