13 de setembro de 2013

Lipodistrofia Ginóide e Celulite – qual a diferença?

Você sabia que o que chamamos de celulite é, na verdade, LIPODISTROFIA GINÓIDE?
E que celulite é, na verdade, uma infecção ou inflamação grave do tecido subcutâneo?
Por isso usaremos aqui “celulite”, assim mesmo, entre aspas, para definir a Lipodistrofia ginóide, que é o acúmulo de gordura de forma não-uniforme, no tecido subcutâneo, formando nódulos mais ou menos densos, configurando o aspecto de “casca de laranja” à pele, quando pressionada.
85 a 95% das mulheres após a puberdade apresentam “celulite”, que pode surgir em qualquer área que tenha tecido gorduroso.
Existem 4 teorias sobre o aparecimento da “celulite”, mas nenhuma é universalmente aceita. O que se sabe é que não é necessário ser obeso para apresentar a “celulite”, mas o fator hormonal é determinante: pessoas com alta taxa de estrogênio (o que acontece na gravidez, adolescência, menstruação e tratamento com anticoncepcionais), alta taxa de insulina (principalmente devido à alimentação hipercalórica fornecida pela fast-food) e prolatcina.
Dos métodos de tratamento com melhor resultado, a drenagem linfática e a radiofrequência unipolar são as mais recomendadas. Ambas promovem hipertermia (aumento de temperatura) e vasodilatação que drenará o tecido gorduroso pela linfa.

O tratamento é longo e caro, além de não resolver a “celulite” completamente.