O herpes é uma infecção por vírus que se manifesta por pequenas bolhas agrupadas, dolorosas e pruriginosas, nos lábios, na área genital, podendo também ocorrer em qualquer outra parte do corpo. A infecção tem a característica de vir em surtos, periodicamente, normalmente apresentando duas recorrências por ano, comumente após exposição solar, doença infecciosa ou estresse.
A todo momento surge alguma promessa de cura para o herpes. Vacinas, medicações milagrosas, extratos vegetais, simpatias, rezas, tudo é tentado para livrar-se da doença. E não é para menos, pois é desagradável apresentar-se com bolhas nos lábios, causando discriminação social nas outras pessoas.
O que se sabe até agora é: VACINA: ainda em fase de testes e de eficácia variável de uma pessoa para a outra, tem sido usada cada vez com mais freqüência, mas ainda em unidades especializadas (hospitais universitários, unidades de pesquisa). ANTIBIOTICOS: medicações que combatem o vírus devem ser usadas na primeira infecção, ou em situações especiais (pessoas com problemas de imunidade ou com infecções muito exuberantes). Nunca devem ser usadas indiscriminadamente, pois o vírus aprende a tornar-se resistente. AMINOÁCIDOS: sabe-se que o vírus gosta de se alimentar de arginina, e que a LISINA é parecida com ela, mas causa a morte do vírus. MODULADORES IMUNOLÓGICOS: utilizados na forma de géis e soluções incolores, têm sua eficácia ainda incerta.
De qualquer forma, deve-se procurar o dermatologista quando as infecções são muito exuberantes ou ocorrem mais de duas vezes por ano. E continuamente, protetores solares labiais e hábitos saudáveis de vida sempre ajudam a manter o vírus “quieto” por bastante tempo.