Tornar-se velho. Por definição nos livros que tratam do assunto, é a "redução da capacidade de sobreviver, perda da adaptação ao meio-ambiente, por acúmulo de alterações cromossômicas e síntese errada de proteínas.". Em parte é isto mesmo. Por mais avanços médico-tecnológicos e melhorias das condições de vida, o processo de envelhecimento ainda é um enigma, sendo excepcional a existência de pessoas centenárias.
Mulheres vivem, em média, 6 anos a mais que os homens, provavelmente devido à proteção estrogênica no desenvolvimento da aterosclerose e ao fato dos homens terem estilos de vida de maior risco para a saúde.
E os radicais livres? Apesar de não haver evidência concreta de que existam, eles surgiriam naturalmente no organismo, "atacando" enzimas, hormônios, o código genético e o colágeno.
Com a crescente deficiência imunológica - o velho fica mais propenso à doenças infecciosas. O colágeno, proteína que constitui boa parte do organismo, torna-se mais rígido e impermeável, dificultando a passagem de nutrientes entre as células e os vasos, fazendo com que as células funcionem precariamente.
A exposição à radiação solar causa aumento de aberrações no cromossomo.
Curiosamente as pessoas que vivem na altitude, assim como as que vivem em lugares muito quentes, vivem menos tempo. Poluição, tensão emocional, super-alimentação ou alimentação hipercalórica também diminuem o tempo de vida, além de causarem menor produção de neurotransmissores (GABA, dopamina), aceleração dos processos metabólicos e maior produção de radicais livres.
O envelhecimento, apesar dessas inúmeras teorias, permanece um tanto misterioso, mas já sabemos que pode ser influenciado por diversos fatores. Portanto, atenção ao estilo de vida!