Vivemos um tempo no qual uma obsessão pela perfeição e beleza nos torna pessoas neuróticas e infelizes. Enquanto penteamos o cabelo no espelho, procuramos doentiamente defeitos na pele e nas formas de nossos narizes, maçãs do rosto, queixo. Acabamos nos tornando envergonhados, isolados, ansiosos e deprimidos. Pior: revistas populares, mas de péssima qualidade, “sugerem” muitos tratamentos milagrosos e garantidos (isto é uma piada!) exibindo fotos retocadas de pessoas cheias de maquiagem.
Envelhecer e enrugar é normal! Não conheço ninguém que goste de envelhecer ou que se orgulhe de ter manchas no rosto, queixo duplo ou bigode chinês. Concordo que procurar melhorar a aparência é digno, válido e significa sim, muita auto-estima. Mas temos que ter bom-senso, senão acabamos todos com cara de boneca, deformados por tantos preenchimentos, peelings que podem deixar cicatrizes, lábios que mais parecem bico de pato. Isso, sim, é horroroso.
Existe limite para todos os tratamentos e temos que ter em mente que garantia de perfeição é humanamente impossível, embora muitos médicos sem escrúpulos “prometam” a seus pacientes resultados milagrosos. Temos que esperar redução das manchas, atenuação de rugas, uma melhor hidratação e, por que não, aumento de volume ‘responsável’ das perdas que apresentamos com o envelhecimento. Mas nunca devemos esperar e, muito menos, exigir retorno aos padrões jovens de textura, coloração e volume do nosso rosto, senão seremos um exército de deformados infelizes à mercê de todo tipo de charlatães.
Há muitos tratamentos eficazes, sem grandes sacrifícios e, primordialmente, não-invasivos para que tenhamos uma reversão respeitável do envelhecimento da pele.